A Tripolaridade Acadêmica na discussão sobre a Hegemonia Internacional
Notas sobre os Neorrealistas, os Neogramscianos e Susan Strange
Resumo
A questão da hegemonia internacional, articulada ao debate sobre a distribuição de poder, é fundamental para as Relações Internacionais. Essa questão é discutida por diversas escolas de pensamento, sendo as mais conhecidas a teoria neorrealista e a abordagem neogramsciana. Essas leituras, contudo, não são as únicas e têm limitações analíticas importantes. Este artigo discute por meio dos pressupostos internos básicos algumas contribuições e limites das duas leituras tradicionais sobre a hegemonia internacional e também analisa a contribuição conceitual da obra de Susan Strange, que ofereceu um outro paradigma para compreender o fenômeno. É defendido que a leitura de Strange sobre o poder estrutural e a hegemonia internacional não é associada a nenhuma das duas perspectivas tradicionais e, conquanto tenha limitações, é mais frutífera para a análise da distribuição de poder internacional. Conclui-se que existem três métodos importantes para analisar a hegemonia internacional e não apenas dois como sugere uma parte da literatura.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).