VIKINGS X NEONAZISTAS: CRÍTICA E CONTESTAÇÃO DO RECRIACIONISMO HISTÓRICO E DA HISTÓRIA VIVA VIKINGS NO BRASIL ACERCA DO NEONAZISMO CONTEMPORÂNEO

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Résumé

O neonazismo não é uma novidade no Brasil, desde fins do século passado supremacistas já ostentavam orgulhosos camisas, colares e bandeiras com os símbolos da sua ideologia do ódio. Contudo, atualmente, o movimento alcança uma ascensão vertiginosa e muito perigosa. Outro movimento que também cresce rapidamente no país como fruto – principalmente – da ampla influência midiática, são as chamadas recriações históricas e a história viva associada a cultura viking. Apesar de aparentemente esses temas não possuírem relações diretas, historicamente, o nazismo se apropriou de muitos elementos e símbolos dos antigos nórdicos e até hoje supremacistas os utilizam como referência. A cultura viking foi amalgamada a ideologia nazista devido as muitas fabulações produzidas pelo terceiro reich. Esse artigo busca esclarecer essas míticas aproximações entre o nazismo e a cultura viking, além de investigar as opiniões dos grupos nacionais de recriação histórica e história viva sobre essas associações. Por fim, tenta alertar para os riscos de se recriar inadvertidamente nos trópicos, práticas de uma cultura Escandinávia medieval.

 

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Biographie de l'auteur

João Batista da Silva Porto Junior, UFF

Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da Universidade Federal Fluminense (UFF), com estágio de Doutoramento Sanduíche no Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa). Especialista em História Antiga e Medieval pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Arquiteto e Urbanista, graduado também em Composição Paisagística pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA-UFRJ). Pesquisador do Linhas – Núcleo de Estudos sobre Narrativas e Medievalismos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Laboratório da Paisagem e do Lugar (LAPALU-UFF).

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Publiée

2022-11-20

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