“PARA ASSIM MELHOR CONSERVAR A DESUNIÃO”: O PATRIMÔNIO RELIGIOSO E FORMAÇÃO DA VILA DE DIVINA PASTORA (1782-1818)
Palavras-chave:
História Colonial, Irmandades, Clero, Divina PastoraResumo
Em 1816, o coronel José Bernardino de Sá Souto Maior enviar um requerimento à Mesa de Consciência e Ordens solicitando que os bens que havia doado a capela de Divina Pastora, fosse conservados na localidade após a sua morte. O coronel possuía um vasto patrimônio e além de ser o responsável pela doação das terras para construção da igreja, havia financiado a obra, comprado as alfaias e concedido propriedades para a manutenção e preservação do templo. Essa simples solicitação é indício para compreender os conflitos que ocorreram nas terras da Divina nos anos de 1616 a 1618. As desavenças envolviam o coronel com o vigário da freguesia de Jesus, Maria José e São Gonçalo pelo administração dos bens. A partir dessa disputa o presente trabalho busca analisar a formação do patrimônio religioso e urbano da vila de Divina Pastora. Visto que as discussões acerca da posse dos objetos sagrados de uma pequena freguesia sergipana tornaram-se o lastro de uma longa batalha perpetrada no campo judicial, com um processo que passou por várias instâncias no debate sobre uma questão inerente ao catolicismo luso-brasileiro: a inserção de leigos na administração dos templos e do patrimônio religioso.Downloads
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Publicado
2016-12-31
Como Citar
SANTOS, A. L. S. M. “PARA ASSIM MELHOR CONSERVAR A DESUNIÃO”: O PATRIMÔNIO RELIGIOSO E FORMAÇÃO DA VILA DE DIVINA PASTORA (1782-1818). Sæculum - Revista de História, [S. l.], n. 35, p. 77–100, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/29097. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê