Tradição disciplinar e o desafio de construir currículos: recepções à BNCC para o componente de história
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.42434Palavras-chave:
Ensino de história, BNCC de história, Colonialidade.Resumo
O presente artigo trata da primeira Base Nacional Comum Curricular/BNCC, área de História e da recepção desta frente a entidades de representação profissional. Neste sentido, objetiva mapear parte das críticas formuladas ao documento, por meio de manifestações públicas e compreender em que sentido elas dialogam com as concepções projetadas para o ensino de história na educação básica. Ao centrar-se na recepção da versão inicial da Base, depois alterada em sua quase totalidade, a intenção é compreender parte dos motivos que levaram a reafirmação de um currículo calcado na centralidade dos conteúdos e na perspectiva de sua organização quadripartite, em cronologia linear. Ao recorrer a conceitos de colonialidade do poder e do saber para pensar a questão, a hipótese norteadora da investigação é de que tal escolha evidencia, principalmente, dois elementos: por um lado, a historicidade da organização curricular do componente de história no país, a despeito de todas as críticas e questionamentos sofridos, inclusive por aqueles que a mantém como tal nos cursos de formação de professores desta área nas universidades; e por outro, interesses vinculados às diversas subáreas que a divisão quadripartite da história acabou por criá-los e difundi-los.Downloads
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Publicado
2019-07-06
Como Citar
GOMES NETO, J. M. Tradição disciplinar e o desafio de construir currículos: recepções à BNCC para o componente de história. Sæculum - Revista de História, [S. l.], n. 40, p. 351–376, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v0n40.42434. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/42434. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê