“Civilização e liberdade, pátria e humanidade”
os propagandistas republicanos pelotenses e a abolição da escravidão
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n47.62465Palavras-chave:
História política, Abolição, República, Propagandistas, PelotasResumo
A cidade de Pelotas, situada na Província do Rio Grande do Sul, foi a principal produtora de charque do Brasil e, palco de uma das elites de maior prestígio social do Império. Os charqueadores estavam entre as elites mais ricas, prestigiosas e poderosas do país e, politicamente, serviam como braço direito da monarquia na região. Na década de 1880, mesmo em um contexto de profunda crise nas charqueadas escravistas e, de intensa campanha abolicionista, os barões do charque continuaram como um alicerce do Império e da escravidão em toda fronteira Sul. Todavia, muitos dos principais republicanos de Pelotas eram os herdeiros desses senhores e das fortunas construídas através dos longos e intensos anos de atividades escravas na região. Como resultado, vários são os questionamentos que pairam sobre como os republicanos pelotenses se comportaram diante deste desafio, além das estratégias que eles utilizaram para não perderem espaço dentro do debate abolicionista.
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