A risível Reforma Agrária de Sarney
o desenho de humor e a crônica política no Jornal dos Trabalhadores Sem Terra (1985-1988)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n47.62493Palavras-chave:
Reforma Agrária, MST, Charge, JST, Nova RepúblicaResumo
Este artigo analisa o discurso político do MST sobre a reforma agrária no governo do presidente José Sarney através das charges publicadas no Jornal dos Trabalhadores Sem Terra – JST. Trata-se de pensar os usos do desenho de humor na produção uma crítica e uma oposição do MST aos descaminhos da política fundiária de Sarney, além de analisar as formas de representação do presidente, tão risível quanto sua reforma agrária. As charges foram fundamentais na produção de críticas ao programa de reforma agrária da Nova República, além de se tornar arma poderosa no trabalho de denúncia dos recuos do governo, dos conchavos com o setor latifundiário e da falta de compromisso dos parlamentares com a democratização da terra. As charges selecionadas representam José Sarney como presidente frágil, mentiroso e aliado aos fazendeiros, logo, um entrave à democratização da sociedade e da terra no Brasil. Além do JST, outros jornais como o Correio Brazielense e o Jornal do Brasil servem de fonte para este estudo.
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Referências
Fontes
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