Onde muitos governam não governa nenhum

favoritos, privados, validos e ministros na primeira modernidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n47.63738

Palavras-chave:

Soberania, Favoritos, Privados, Validos, Ministros

Resumo

O presente artigo se propõe a realizar um breve levantamento historiográfico sobre os favoritos, privados, validos e ministros, personagens que, ao longo da primeira modernidade, compartilharam com os reis a governabilidade, interferindo, em escalas diferentes de importância, nos mais variados assuntos das monarquias: da gestão cotidiana dos negócios às decisões da grande política. Deste modo, compreenderemos o prestígio conquistado por esses atores como parte de um fenômeno político novo, próprio da estrutura política do Antigo Regime europeu. Para tanto, além da historiografia que se debruçou sobre o tema nas últimas décadas, utilizaremos textos impressos e manuscritos nos quais o favoritismo e o valimento foram abordados. Parte dessas fontes, produzidas entre os séculos XVI e XVIII, são avisos ou tratados políticos, onde não apenas a soberania do monarca é discutida, mas também os benefícios e prejuízos de se partilhar o poder decisório da realeza com outros atores políticos.

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Biografia do Autor

Bruno Kawai Souto Maior de Melo, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2023-02-25

Como Citar

MELO, B. K. S. M. de. Onde muitos governam não governa nenhum: favoritos, privados, validos e ministros na primeira modernidade . Sæculum - Revista de História, [S. l.], v. 27, n. 47 (jul./dez.), p. 66–77, 2023. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n47.63738. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/63738. Acesso em: 19 nov. 2024.