Cultura e política na ascensão midiática de drag queens brasileiras nos anos 2010
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2022v18n7.63513Palavras-chave:
Comunicação. Cultura. Política contemporânea. Drag queen.Resumo
Este artigo tem como objetivo caracterizar a explosão midiática internacional da cultura drag queen em curso (SANTOS, 2017) e fazer uma leitura do desdobramento na cena nacional, a partir da produção de conteúdo autoral nas redes digitais de drag queens brasileiras. O corpus de análise inclui as redes de Lorelay Fox, Gloria Groove, Pabllo Vittar e Rita Von Hunty com recorte temporal entre o ano em que foram criadas e 2017. Utilizando a pesquisa bibliográfica como metodologia, articula-se a efetividade de viabilização desse fenômeno à cultura da participação (SHIRKY, 2011) e a possibilidade de ler o movimento de produção de conteúdo autoral por drag queens sob uma perspectiva política contemporânea (AGUILERA RUIZ, 2014; ALVARADO et al., 2015; ROCHA, 2016), mais fluída e, portanto, melhor apropriada para compreender fenômenos borrosos como o que aqui se propõe a observar.