Querida konbini e Microhabitat: investigando dinâmicas de controle, performances de gênero e temporalidades narrativas
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2022v18n8.63785Palavras-chave:
Cinema sul-coreano. Literatura japonesa. Tempo. Performatividade de gênero. Sociedade de controle.Resumo
Neste artigo, propomos uma investigação panorâmica acerca das aproximações e distanciamentos entre o filme sul-coreano Microhabitat (2017) e o romance japonês Querida konbini (2018). Apesar da distância geográfica que os separam, ambos tensionam questões contemporâneas relativas à performatividade de gênero e às dinâmicas de trabalho. Também observamos como os recursos estético-narrativos e temporalidades trabalhadas nas duas obras contribuem para evidenciar o requinte das dinâmicas de poder e vigilância na atual sociedade de controle. Para tanto, trabalhamos com a perspectiva da Análise Crítica do Discurso. Concluímos que a maneira através da qual as duas obras manejam o tempo narrativo, ao fazerem coincidir o tempo cronológico com o tempo subjetivo, refletem criticamente o requinte das relações de controle contemporâneas.