A analítica kantiana do sublime em Friedrich Schiller
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2016.29629Palavras-chave:
Beleza, Subjetividade, Imaginação, Patético.Resumo
O nosso texto tem como propósito apontar a articulação existente entre a estética kantiana, expressa na sua obra basilar Crítica da faculdade do juízo, e a reflexão estética constituída por Friedrich Schiller mediante a sua noção de sublime. Embora Schiller se inscreva sob o signo da influência da terceira Crítica, vamos mostrar na tessitura deste texto como consegue libertar-se da influência kantiana, ao recusar a centralidade do juízo de gosto na definição do belo e afirmar a beleza (puchritudo) como liberdade no fenômeno. Schiller não se limita à investigação do sublime no âmbito da beleza livre (natureza), mas investiga-a especialmente no campo da beleza aderente. Embora o próprio Kant tenha atribuído ao gosto o significado de uma transição do prazer dos sentidos à disposição moral, será Schiller quem radicalizará o propósito de uma educação moral do homem pela mediação do sublime e do patético na arte.Downloads
Referências
BARBOSA, Ricardo. Introdução. In SCHILLER, F. Kallias ou sobre a beleza. Rio de Janeiro, Zahar, 2002.
________. Schiller & a cultura estética. Rio de Janeiro, Zahar, 2004.
BAUMGARTEN, A. G. Estética: a lógica da arte e do poema. Tradução de Miriam Sutter Medeiros. Petrópolis, Vozes, 1993.
DUARTE, Rodrigo. Belo e sublime em Kant. Belo Horizonte, Editora UFMG, 1998.
FREITAS, Verlaine. A subjetividade estética em Kant: da apreciação da beleza ao gênio artístico. Veritas, Porto Alegre, v. 48, n. 2, junho 2003.
LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. Tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo, Martins Fontes, 1993 (Coleção Tópicos).
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Petrópolis, Vozes, 1998.
KANGUSU, Imaculada. Walter Benjamin e Kant II. São Paulo, Fapesp: Annablume, 1999.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohden e António Marques. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1993.
SCHILLER, Friedrich. Kallias ou sobre a beleza. Tradução de Ricardo Barbosa. Rio de Janeiro, Zahar, 2002.
________. A Educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo, Iluminuras, 1995.
________. Textos sobre o belo, o sublime e o trágico. Tradução de Tereza Rodrigues Cadete. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1997.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Aufklärung: revista de filosofia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:
1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.
Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório
1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.
2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o OAI Identifier ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.
Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.