Plotino e o problema das origens na metafísica subjetivo-objetiva
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2016.35884Palavras-chave:
intelecto, alma, unidade, mal, DeusResumo
plenamente ciente de que a metafísica tem de ser um discurso sobre homem e natureza, e que, se este discurso quiser remontar às causas últimas tem de lidar com a unidade sistemática de ambas as esferas, Plotino se empenha em reconstituir a ordem lógica da história do mundo. Isso evidencia o quão impróprios são os modelos de ciência baseados em uma perspectiva puramente exterior sobre “coisas”, os quais condenam o homem a uma alienação fáustica. Embora respeitáveis, os esforços no sentido de uma concentração unilateral sobre princípios internos tampouco produzem verdadeira sabedoria, já que a constituição finita e mundana do ser humano torna obrigatórias as experiências do mal e do nada. Este artigo pretende enfatizar, então, os elementos plotinianos que mais tarde se tornariam linhas mestras de expressões neoplatônicas na renascença, no romantismo e no idealismo.
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