O cosmopolitismo kantiano e a fundamentação dos direitos humanos

Autores

  • Newton de Oliveira Lima Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.37490

Palavras-chave:

Estado, natureza, paz, cosmopolitismo

Resumo

A necessidade do Estado como ordem cogente para organizar a disposição para o convívio em nossa natureza é colocada como uma disposição natural na “Ideia de uma História Universal sob um ponto de vista Cosmopolita” (IaG) em 1784, mas em 1795 em “Rumo à Paz Perpétua” (ZeF) e na “Doutrina do Direito” (RL, 1797), se tornará uma ideia racional cujo fim é o republicanismo, o governo sob uma constituição republicana é o ideal normativo para todo e qualquer povo em sua autolegislação jurídica. Todavia, no plano internacional ocorrem as guerras entre os Estado, e o princípio do cosmopolitismo é possível apenas pela ideia de uma condição jurídica e política criada pelos Estados, os artigos da paz perpétua fundamentam a possibilidade de uma federação de nações que através do Direito Cosmopolita promova a paz pela limitação jurídica da guerra.


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Biografia do Autor

Newton de Oliveira Lima, Universidade Federal da Paraíba

Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba, UFPB – Departamento de Ciências Jurídicas – Doutor em Filosofia pela UFPB-UFRN-UFPE, com período sandwich na Universidad de Buenos Aires)

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Arquivos adicionais

Publicado

2018-04-24

Como Citar

Lima, N. de O. (2018). O cosmopolitismo kantiano e a fundamentação dos direitos humanos. Aufklärung: Journal of Philosophy, 5(1), p.53–60. https://doi.org/10.18012/arf.2016.37490