De ‘aprendiz de Antropóloga’ a “tia”
o ensino antropológico a partir de textos literários
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2019v2n9.44074Resumo
O presente texto é resultado da experiência que vivencie enquanto professora de redação para alunos do Ensino Fundamental II, numa rede educacional e confessional na cidade de Belém ⁄ Pará, nos anos de 2012 e 2013. Embora minha experiência não esteja atrelada a um projeto de extensão universitária, entendo-a como uma ação “extramuros”, uma vez que busquei trazer para ‘minha’ sala de aula discussões das ciências sociais e áreas afins com o recorte regional. A dupla habilitação em Ciências Sociais e Letras me possibilitou maior destreza no momento de elencar os textos de autores paraenses – Inglês de Souza, Eneida de Moraes, Dalcídio Jurandir, Bruno de Menezes – que foram cuidadosamente digitados por mim. A experiência resultou: na leitura para além da estética textual, uma vez que as narrativas despertaram outras narrativas memorialísticas que sutilmente dialogaram com teóricos das Ciências Sociais, além e diria principalmente de visibilizar a rica produção literária paraense.
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