O “campo” enquanto local de encontros interespécies

sobre tratadores e animais em zoológicos

Autores

  • Matheus Pereira da Silva Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v1n10.45273

Resumo

O presente artigo trata de uma etnografia no Serviço de Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi, localizado na cidade de Belém (PA), acerca das experiências interespecíficas entre os profissionais nomeados tratadores e os animais cativos que constituem uma coleção natural do parque. Aqui descrevo e problematizo o trabalho no campo através desses encontros e práticas conservacionistas nas espacialidades dos recintos de animais. Reflito ainda sobre as implicações da conservação das espécies, do controle e da organização dos indivíduos por meio da estrutura das instalações e da arquitetura, bem como trato das possibilidades de realização de uma etnografia interespécies no ambiente cativo. Isso permite repensar o “campo” enquanto local de encontros interespécies: são inseparáveis as espécies heterogêneas, as coisas, os objetos e as práticas, que estão articulados no zoológico, onde humanos e não humanos se reúnem através de culturas, políticas e naturezas.

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Publicado

2020-09-13