Psicodelia em trance
notas visuais com raves
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v1n10.55221Resumo
No intuito de conversar e evocar para a dimensão do pensamento por imagens a dinâmica de sense(ações) durante uma rave, este ensaio parte de elementos estéticos e éticos que configuram modos de sentir e induzem novas formas de subjetividades políticas. Em pesquisa etnográfica com o campo, aufere-se a presença de uma identidade representativa particular fundamentada no psicodelismo e música trance. Esses dois pontos articulam em sua linearidade de existência uma diversidade de contextos culturais e desdobramentos sociais que desperta desconfianças pelo desconhecimento de suas práticas, mas que chama a atenção para o protagonismo de gerações de juventudes, consumo de substâncias psicoativas e combinações nas cooperações dos sentidos imersos. Os eventos centrais são marcados por festividades dançantes que viram noites e dias em locais abertos afastados dos centros urbanos, montados e direcionados para proporcionar imersões psicointegradoras, cujos participantes são indivíduos de maioria jovem masculina, de diversos contextos e estilos de vida, organizados em lógicas predominantemente de classe mas que juntos formam um mar de corpos coexistentes às batidas eletrônicas marcadas pela rítmica trance ao redor e dentro deles.
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