“A enfermagem cuida das pessoas, mas quem cuida da enfermagem?”

covid-19 em um hospital público da região metropolitana do Rio de Janeiro

Autores

  • Thaysa de Souza Andrade Técnica em Enfermagem e Graduanda no curso de Licenciatura em História da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da UERJ, São Gonçalo E-
  • Gustavo Villela Lima da Costa UERJ

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v1n10.55223

Resumo

Este artigo apresenta algumas reflexões acerca do trabalho da equipe de Enfermagem no combate à covid-19 em um hospital público de Itaboraí - RJ. Para a realização deste texto foi utilizado o método etnográfico e de observação participante de uma das autoras que ali trabalha como Técnica de Enfermagem. Com base nas leituras de Van Gennep e Mary Douglas, consideramos que os trabalhadores da área da saúde vivenciam uma espécie de liminaridade constante em seu cotidiano, situando-se entre dois mundos, dois estados físicos e duas temporalidades: entre o hospital e a rua, entre a saúde e a doença, entre a vulnerabilidade e o poder, entre o passado "normal" e o novo presente/ futuro "pandêmico". Além disso, observou-se o drama da possibilidade da morte “solitária” dos doentes, a partir de um debate com Norbert Elias e o papel social da Enfermagem nesse processo liminar entre a vida e a morte.

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Biografia do Autor

Gustavo Villela Lima da Costa , UERJ

Professor Adjunto de Antropologia e Sociologia do Departamento de Ciências Humanas da FFP, UERJ São Gonçalo.

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Publicado

2020-09-14