Sobre as políticas da angústia
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v2n10.55863Resumo
O presente ensaio tem uma proposta teórica voltada para as políticas da angústia, uma maneira encontrada pelo autor para designar uma série de questionamentos e urgências sociais vivenciados pelas Pessoas Trans, no decorrer da pandemia de covid-19. Portanto, esse texto examina algumas emoções e depoimentos com o intuito de apreender as experiências politicamente angustiantes que atravessam o período de isolamento social. De modo geral, essas sentimentalidades são lidas com atributos sociais e somáticos que refratam uma determinada situação sociopolítica do Brasil contemporâneo. Metodologicamente retiro os depoimentos das minhas vivências enquanto professor de sociologia, e por um acaso, etnógrafo em um Coletivo de Educação Popular voltado para Pessoas Trans em Porto Alegre/RS. Assim, proponho como reflexão as dimensões da ansiedade e da temporalidade na forma de marcadores das experiências dos discentes Trans que acompanho.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).