A ideia de natureza em Raul Brandão

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DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.32421

Palavras-chave:

Absoluto, Cor, Filosofia, Natureza

Resumo

Este estudo tem como objectivo central e geral, mostrar a influência filosófica grega, em particular, as matrizes pré-socráticas na obra ‘As Ilhas Desconhecidas’, do escritor novecentista português, RAUL GERMANO BRANDÃO (1867-1930). Essas matrizes centram-se especificamente no conceito clássico de ‘Natureza’, ou ‘Phýsis’. A expressão Natureza aplica-se a tudo aquilo que tem como característica fundamental o facto de ser natural, ou seja, envolver todo o ambiente existente, micro e macrocósmico. Desta noção conceptual, surge o seu significado mais amplo - a de que a Natureza corresponde à substância física da qual eram feitas todas as coisas - mundo material - e, correlativamente, ao Universo físico em que toda a sua matéria e energia, inseridas num processo dinâmico que lhes é próprio e cujo funcionamento segue regras próprias. Na sua obra ‘As Ilhas Desconhecidas’ (1926), Raul Brandão manifesta um propósito estético-ontológico no sublinhar da estética da existência.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Gomes, CHAM (Cultura,história e pensamento ibérico e ibero-americanos),Universidade Nova de LisboaFaculdade de Ciências Sociais e Humanas

Doutorado em Filosofia (área da especialidade: Filosofia da Cultura),pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Investigador integrado no CHAM - Centre for Global History,da FCSH/NOVA no grupo de investigação 'Cultura e história do pensamento ibéricos e ibero-americanos'.

Referências

BRANDÃO, Raul Germano. As Ilhas Desconhecidas, notas e paisagens, Editorial Comunicação Lda, Lisboa, Colecção Obras Completas de Raul Brandão, 1ª edição, 1988

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Publicado

2017-04-30

Como Citar

Gomes, C. A. (2017). A ideia de natureza em Raul Brandão. Aufklärung: Revista De Filosofia, 4(1), p.59–68. https://doi.org/10.18012/arf.2016.32421