COR, BELEZA E MITO EM THE BLUEST EYE, DE TONI MORRISON

Autores

  • Francisco Francimar de S. ALVES

Resumo

Este artigo faz uma breve análise do romance The Bluest Eye (O Olho Mais Azul), de Toni Morrison, levando-se em consideração a questão da cor branca como o mito da beleza que as personagens de pele negra da narrativa buscam, de forma fantasiosa, absorver como algo positivo, saudável e necessário, para que sejam amadas e respeitadas pela sociedade que as marginaliza. Entretanto, essas personagens acabam, inconscientemente, renegando sua própria raça, na mesquinha crença de que ser negro é sinônimo de sujeira, pobreza e feiúra. Ao contrário dessa idéia, ter pele branca e olhos azuis significa fazer parte dos padrões de beleza que devem ser seguidos por aqueles que desejam ser vistos com bons olhos por aquela sociedade. Sendo assim, a análise tenta mostrar que, o preconceito na narrativa de Morrison, não parte unicamente das personagens de pele branca, mas também do personagem negro, que cede aos padrões impostos por essa sociedade, a partir do momento que passa a absorver os valores do seu opositor de pele clara.

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Publicado

2010-12-20

Como Citar

ALVES, F. F. de S. COR, BELEZA E MITO EM THE BLUEST EYE, DE TONI MORRISON. Revista Ártemis, [S. l.], n. 11, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/10689. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos