OS CORPOS ENRUGADOS CUIDAM, OS CORPOS VIÇOSOS GOZAM? Modelos de feminilidade e relações de gênero e gerações no universo dos populares na Paraíba

Autores

  • Keila Queiroz e Silva RAMOS

Resumo

O presente trabalho consiste em um diagnóstico sócio-antropológico de algumas famílias pobres campinenses e pessoenses que têm como provedores e cuidadores, os/as avós. O contato com o universo simbólico dos homens e mulheres jovens e idosos dessas comunidades tem ampliado a minha subjetividade feminina para além dos preconceitos éticos e estéticos construídos no cotidiano aburguesado da classe média brasileira. A desconstrução de estereótipos comportamentais relacionados aos lugares geracionais e de gênero que os meios formativos urbanos nos impõem simbolicamente, fez-me reescrever a minha textualidade corporal , a partir da interlocução com corpos jovens e idosos plásticos e estranhos. As questões de gênero e geração que permeiam as sutilezas e complexidades de toda a rede de relações que compõem esses territórios, refletem na configuração de múltiplos e desviantes modelos de família. Juventude e feminilidade nestes cenários representam afirmação do hedonismo, da hipersexualidade, da inserção no mundo da moda, do consumo e da beleza apreciável pela cultura das mídias.

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Publicado

2009-12-20

Como Citar

RAMOS, K. Q. e S. OS CORPOS ENRUGADOS CUIDAM, OS CORPOS VIÇOSOS GOZAM? Modelos de feminilidade e relações de gênero e gerações no universo dos populares na Paraíba. Revista Ártemis, [S. l.], n. 10, 2009. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/11834. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos