AS CONTINGÊNCIAS DO NOME DO PAI: HOMEM, MULHER E ANGÚSTIA

Autores

  • Margarida Elia ASSAD

Resumo

Esse artigo parte da posição teórica de Jacques Lacan a respeito da causa do desejo para o sujeito. Orientando-se pela tríade proposta por Lacan sobre o Real, o Simbólico e o Imaginário como instâncias formadoras do aparelho psíquico, procura-se localizar aí o lugar da angústia. A hipótese com que se trabalha é que é nesse lugar, o da angústia diante da impossibilidade de se nomear a causa para o desejo, que cada sexo terá que se posicionar frente ao seu desejo, assumindo assim, cada um, uma posição de gozo particular. Nesse sentido temos como conseqüência que a posição sexual nos ‘falantes’ resulta de uma contingência frente ao lugar da inexistência de um único nome do pai, lugar ocupado também pela angústia, como nos demonstra Lacan em seu Seminário X. PALAVRAS-CHAVE: Sujeito falante; pai , causa e nomeação; posições sexuadas; angústia e versões do gozo.

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Publicado

2007-12-20

Como Citar

ASSAD, M. E. AS CONTINGÊNCIAS DO NOME DO PAI: HOMEM, MULHER E ANGÚSTIA. Revista Ártemis, [S. l.], n. 7, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/2156. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos