JÚLIA LOPES DE ALMEIDA: resistência e denúncia na Belle Èpoque brasileira

Autores

  • Nadilza M. de B. MOREIRA

Resumo

Nossa leitura tem por objetivo fazer um contraponto entre a crônica (1910) de Júlia Lopes de Almeida caracterizada por uma ironia irreverente, porém bem humorada, cujo objetivo era denunciar a condição feminina na sociedade carioca e burguesa do início do século XX, e a atmosfera festiva presente na sociedade fluminense à época, onde o progresso fazia-se sentir em todos os setores da vida nacional, isto é: os primeiros automóveis, o cinematógrafo gerando a mania da imitação européia, as mulheres vestindose à francesa e os homens à inglesa, e o escritor funcionando como um jogral da sociedade, destacando-se pelo pitoresco, e, por vezes, pelo anedótico. A crônica almeidiana neste espaço burguês, consegue construir uma escritura de ruptura com essa atmosfera festiva, conhecida como a Belle Èpoque brasileira.

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Publicado

2004-12-20

Como Citar

MOREIRA, N. M. de B. JÚLIA LOPES DE ALMEIDA: resistência e denúncia na Belle Èpoque brasileira. Revista Ártemis, [S. l.], n. 1, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/2366. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos