Nômades, Errantes e Queering: ou da estranheza de se tornar estranho.
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.33083Resumo
Moradores de rua, andarilhos de estrada e trecheiros, constituem um modo de nômadismo cuja característica principal é a deambulação pelas ruas das cidades e acostamentos das rodovias. Trata-se de um modo de vida diferente do convencional por abdicar de uma moradia e residência fixas e produzir a vida em espaços abertos, do trabalho ao amor. O objetivo do presente artigo é discutir a utilização de espaços urbanos por moradores de rua, andarilhos e trecheiros, a partir de observações de campo, utilizando como referencial a teoria queer. Foi possível constatar que o uso dos espaços urbanos feitos por esses nômades e errantes foge aos usos convencionais e normalizados despertando sensações de estranhamento e excentricidade, por isso mesmo podendo ser entendido como práticas queering.Downloads
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Publicado
2018-01-12
Como Citar
FREITAS, C. J. de; JUSTO, J. S.; PERES, W. S. Nômades, Errantes e Queering: ou da estranheza de se tornar estranho. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 108–119, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.33083. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/33083. Acesso em: 22 nov. 2024.
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Seção
Artigos