“É preciso ser bem visto, não manchar a reputação, se dar o respeito”: dos regimes de visibilidade nas trajetórias de homens homossexuais
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35784Resumo
Neste artigo recupero a trajetória de três homens homossexuais com vistas a problematizar o manejo em torno do processo de “saída do armário” e da publicização, ou não, das orientações sexuais e identidades de gênero destes homens, processo entendido como uma instância micropolítica que possui íntima relação com o aspecto emocional, contudo extrapola suas zonas de conforto diante de situações que são vivenciadas socialmente e que grafam no corpo a maneira como os sujeitos devem se comportar. Para tanto, procuro compreender o acionamento das noções êmicas de “respeito” e “pinta” e articulá-las a processos de constituição de regimes de visibilidades. Ao percorrer determinadas trajetórias, verifiquei que: maneiras diferenciadas de ver e de lidar com a afirmação de uma identidade homossexual, por exemplo na família de origem e nos espaços públicos, compõem o arsenal de possibilidades e de posturas corporais dos entrevistados, nos fazendo refletir sobre os agenciamentos de padrões identitários individuais e suas relações a respeito do modo como tais padrões são imaginados.Downloads
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Publicado
2017-08-21
Como Citar
REIS, R. “É preciso ser bem visto, não manchar a reputação, se dar o respeito”: dos regimes de visibilidade nas trajetórias de homens homossexuais. Revista Ártemis, [S. l.], v. 23, n. 1, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35784. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/35784. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
Crise de paradigmas tradicionais: masculinidades oscilantes, novos conceitos