Reinscrições diaspóricas no corpo simbólico: Literatura Asiático-Canadense de Mulheres

Autores

  • Maria do Rosário Silva Leite Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37733

Resumo

No romance Everything was goodbye (2010), da escritora canadense Gurjinder Basran, um fato ocorrido na adolescência da irmã mais velha da protagonista, chamada Hajinder, irá demarcar seu destino dentro da comunidade indiana e por sua vez, estabelecer a tessitura de uma relação entre o corpo marcado diasporicamente e patriarcalmente como dimensões relevantes na escrita de mulheres imigrantes no contexto asiático-canadense. A marca deixada pela violência sofrida por Hajinder desencadeia tensões sociais e culturais, forçando-a a buscar por um novo lugar na sociedade vigente. Dentro da produção destas mulheres no Canadá, observamos que as personagens retratam em suas narrativas um lugar de subalternidade, seja esse lugar econômico, social, ou no microcosmo familiar e em paralelo com a sociedade mainstream. Dessa forma, o corpo demarca um espaço social conflitivo, já que se trata de um terreno simbólico explorado nas relações de poder para classificar e hierarquizar diferenças entre grupos e indivíduos, sendo também perpassado pelas subjetividades, como processo estabelecedor de sentido às nossas relações com o mundo. Dessa forma, nosso artigo discorrerá sobre a produção asiático-canadense e os embates relacionados à experiência diaspórica dessas mulheres no entre lugar.

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Publicado

2018-01-12

Como Citar

LEITE, M. do R. S. Reinscrições diaspóricas no corpo simbólico: Literatura Asiático-Canadense de Mulheres. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 65–72, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37733. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/37733. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Corpos recortados: gênero, raça e sexualidade e suas intersecções na literatura