Uma perspectiva antropológica do feminicídio nos contos de Marina Colasanti

Autores

  • Carlos Magno Gomes Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.41101

Resumo

Este artigo apresenta um estudo acerca das regulações do feminicídio nos contos de Marina Colasanti: “Uma questão de educação”, da coletânea Contos de amor rasgados (1986), e “Uma ardente história de amor” e “Porém e igualmente”, da obra Um espinho de marfim e outras histórias (1999). De acordo com os estudos antropológicos de Vânia Pasinato (2011) e Lia Zanotta Machado (2014), exploramos os sentidos desse crime como uma prática de controle moral e físico da mulher e está atrelado à questão da honra masculina. Entre os corpos femininos que sofrem essa violência, destacamos o assediado e o sacrificado como as imposições do repertório patriarcal conforme as teorias de Elódia Xavier (2007). Por essa perspectiva, defendemos a tese de que a estética da desregulação de gênero, em Colasanti, é construída por recursos literários que promovem a revisão do imaginário masculino e abrem espaço para o questionamento das formas sociais de controle e punição do corpo feminino.

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Biografia do Autor

Carlos Magno Gomes, Universidade Federal de Sergipe

Prof. Dr. UFS/CNPq

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Publicado

2019-07-11

Como Citar

GOMES, C. M. Uma perspectiva antropológica do feminicídio nos contos de Marina Colasanti. Revista Ártemis, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 392–405, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.41101. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/41101. Acesso em: 21 nov. 2024.