A linha da cor: entrevista com Rane Souza

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DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.43925

Resumo

Nesta entrevista, a terceira de uma série com intérpretes negros (Carvalho Fonseca, 2017, 2018), Rane Souza, mulher negra e intérprete de conferências, nos conduz pelo racismo estrutural no Brasil pensando sua existência, resistência e ativismo. Idealizadora e coordenadora do Programa Abrates Afro da Associação Brasileira de Tradutores, Rane visa promover não apenas a reflexão, mas também uma maior presença negra na profissão de tradutor e intérprete. Por meio da Abrates Afro, Rane cria possibilidades para que outros intérpretes atravessem a linha da cor e nomeia uma realidade que até pouco tempo seguia invisível na profissão de intérpretes de conferência, cujo perfil ‘tradicional’ é o de pessoas brancas que não só frequentaram os melhores cursos particulares de línguas estrangeiras, mas também tiveram oportunidades de morar no exterior. Quantos intérpretes de conferências há cujas famílias não tiveram condições de arcar com um curso de inglês? Até conhecer Rane, eu não havia conhecido nenhum.

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Biografia do Autor

Luciana Carvalho Fonseca, Universidade de São Paulo

Departamento de Letras Modernas

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Publicado

2019-07-11

Como Citar

CARVALHO FONSECA, L. A linha da cor: entrevista com Rane Souza. Revista Ártemis, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 206–221, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v27n1.43925. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/43925. Acesso em: 22 dez. 2024.