Um debate sobre feminismos decoloniais e suas repercussões para pesquisas em povos indígenas no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.45286

Palavras-chave:

Colonialidade, Gênero, América Latina, Sexualidade, Povos Indígenas

Resumo

Este texto procura apresentar um debate sobre os feminismos decoloniais, além da discussão acadêmica sobre a colonialidade. Meu objetivo é indicar caminhos possíveis para pesquisadorxs interessadxs nas chaves decoloniais, mas insatisfeitxs com suas limitações quando se deparam com situações empíricas. Desta forma, apresentarei de maneira geral o pensamento descolonial para trazer algumas reflexões sobre a colonialidade e gênero usando dois textos de autores latino-americanos (Ochy Curiel e Breny Mendoza). No final, traço algumas possibilidades teóricas e metodológicas, à luz tanto da discussão desses textos quanto da pesquisa que desenvolvi com povos indígenas no Brasil. Meus estudos com mulheres indígenas e com o movimento LGBTIQ indígena no Brasil têm apontado, até agora, para um movimento original e radical, além das discussões descoloniais, apontando novas possibilidades além daquelas indicadas pelas discussões teóricas aqui apresentadas.

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Biografia do Autor

Estevão R. Fernandes, Universidade Federal de Rondônia

Doutor em Estudos Comparados sobre as Américas (UnB, 2015), Mestre em Antropologia (UnB, 2005)

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Publicado

2019-12-17

Como Citar

FERNANDES, E. R. Um debate sobre feminismos decoloniais e suas repercussões para pesquisas em povos indígenas no Brasil. Revista Ártemis, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 38–51, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.45286. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/45286. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Literatura indígena, pensamento decolonial e gênero