Black Feminism Reimagined: After Intersectionality

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DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49322

Resumo

No livro Black feminism reimagined, Jennifer C. Nash engaja-se com a noção de interseccionalidade, central para as discussões do feminismo negro, de maneira afetiva, mas também crítica. O ponto de vista da teórica parte de sua experiência e leituras como acadêmica, logo, muito de sua discussão é centrada no fazer acadêmico e suas mais recentes ligações com o campo da interseccionalidade. Entendendo a universidade como um lugar que não foi historicamente um espaço de apoio à produção intelectual de mulheres negras, Nash pondera sobre as práticas ainda coloniais nesses espaços: o uso da interseccionalidade para boa imagem corporativa, o enquadramento periférico de teóricas que trabalham com a temática, a fetichização de mulheres negras e a consequente contribuição para violências sistêmicas a elas direcionadas. Nash acredita que é possível ler e pensar interseccionalidade de uma perspectiva que pressupõe compromisso e cuidado, onde seja possível e imprescindível o diálogo e a reinvenção, a partir de mudanças sociais e globais que tem ampliado a percepção feminista sobre as mulheres negras e de cor.

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Biografia do Autor

Eliza de Souza Silva Araújo, UFPB

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Letras na Universidade Federal da Paraíba. Atua na área de concentração Literatura, Teoria e Crítica e na linha de pesquisa Estudos Culturais e de Gênero, sob orientação da Profa. Dra. Liane Schneider.

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Publicado

2019-12-17

Como Citar

ARAÚJO, E. de S. S. Black Feminism Reimagined: After Intersectionality. Revista Ártemis, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 250–252, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49322. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/49322. Acesso em: 6 dez. 2024.