­Tecendo Tricksters: Multivocalização Narrativa e Animalização em The Antelope Wife, de Louise Erdrich

Autores

  • Monaliza Rios Silva UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49883

Palavras-chave:

Trickster, Multivocalização Narrativa, Animalização, Narrativas Nativo-Americanas, The Antelope Wife

Resumo

Esta pesquisa tem o intuito de investigar a categoria trickster e suas possibilidades de agenciamento no romance da nativo-americana Louise Erdrich, The Antelope Wife (1998). Baseamos nossas epistemes, fundamentalmente, em aparatos teórico-filosóficos que discutem o lugar de nativo-americanas/os e a decolonialidade, em autoras/es como: Cunha (2014); Gates Jr. (1988); Vizenor (1990) e Schneider (2001). Percebemos formas diferentes de tricksters no referido romance que agenciam relações de poder, ora subvertendo-as, ora transgredindo-as. Em The Antelope Wife, a storytelling, evidenciada no discurso da narradora central e nas focalizações em várias personagens, traz uma multivocalização narrativa que subverte a ordem linear da narratividade e transgride os discursos hegemônicos das narrativas de fundação, de forma metonímica na relação animal-homem. Sendo assim, em diferentes multi-estéticas, a trickster do romance convergem no sentido de estabelecerem lugares de fala diversos e compõem um acervo produzido por povos contra hegemônicos que se circunscrevem nas Américas de povos nativos.

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Publicado

2019-12-17

Como Citar

RIOS SILVA, M. . ­Tecendo Tricksters: Multivocalização Narrativa e Animalização em The Antelope Wife, de Louise Erdrich. Revista Ártemis, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 52–72, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49883. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/49883. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Literatura indígena, pensamento decolonial e gênero