Cena Modernista e Forma Espacial em Jacob’s Room de Virginia Woolf

Autores

  • Ana Carolina de Azevedo Guedes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Palavras-chave:

Virginia Woolf, Roger Fry, Estética, Romance Modernista, Literatura Inglesa

Resumo

Resumo: O presente artigo busca abordar a obra de Virginia Woolf, Jacob’s Room (1922), no ano de publicação de seu centenário, tendo como ponto de análise seu lugar no quadro de grandes obras do romance inglês. Para isso, abordaremos o livro primeiramente em sua concepção no âmbito das relações entre pintura e escrita, passando pela sua presença dentro do movimento modernista e finalmente como inovação no ano de publicação de obras como The Waste Land, de T. S. Eliot e Ulysses de James Joyce. Jacob’s Room é conhecido como primeiro romance experimental de Virginia Woolf e tendo essa característica em vista, privilegia uma apresentação do sujeito perceptível a sua situação no mundo, como resultado conflitos que lhe tiram o lugar o segurança e o lança ao desconhecido, fazendo com que busque na arte formas de se expressar. Outra forma de pensar a estética é dentro da concepção de Roger Fry, contemporâneo de Virginia Woolf. Ao colocar o enfoque da arte na subjetividade do autor, Fry dá a Woolf os elementos que serão mobilizados para a criação dos cenários e do aspecto de sonho que o romance possui, que é o argumento principal desse artigo.

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

AZEVEDO GUEDES, A. C. de. Cena Modernista e Forma Espacial em Jacob’s Room de Virginia Woolf. Revista Ártemis, [S. l.], v. 33, n. 1, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/62693. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Virginia Woolf e a cena modernista: 1922-2022