Espaços diminutos e dinâmicas entre mulheres: a resistência feminina na narrativa “Solitária”, de Eliana Alves Cruz

Autores

  • Yasmin de Andrade Alves UFPB
  • Maria Luiza Diniz Milanez Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1887-8214.2024v37n1.70904

Palavras-chave:

Eliana Alves Cruz, Crítica literária decolonial, Decolonialidade, Resistência feminina, Empoderamento

Resumo

Vivendo numa realidade em que sua potencial revolta interna poderia acarretar na perda das relações de trabalho e de seu sustento, d. Eunice e Mabel, mãe e filha, personagens principais da narrativa Solitária, de Eliana Alves Cruz (2022), desenvolvem meios de resistência em espaços minúsculos a elas delegados. Partindo disso, o presente artigo tem como objetivo analisar a narrativa através dos caminhos que levam d. Eunice, empregada doméstica em um condomínio de luxo, aos movimentos de resistência e de ruptura. Na mesma direção, intenciona-se trazer à tona os movimentos de Mabel, contemplando as relações femininas existentes na obra e o modo como suas atitudes convergem em direção à subversão dos espaços diminutos e das relações de poder. Para a análise desse romance contemporâneo que convida o/a leitor/a a uma perspectiva decolonial, abordaremos perspectivas teóricas para uma crítica literária sob o mesmo viés, a comunhão feminina e o empoderamento como um componente da resistência (Lugones, 2020; Castro, 2020; Vergès, 2019; Nascimento, 2019; Berth, 2019).

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Publicado

2024-08-03

Como Citar

DE ANDRADE ALVES, Y.; DINIZ MILANEZ, M. L. Espaços diminutos e dinâmicas entre mulheres: a resistência feminina na narrativa “Solitária”, de Eliana Alves Cruz. Revista Ártemis, [S. l.], v. 37, n. 1, p. 65–81, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.1887-8214.2024v37n1.70904. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/70904. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Literatura, feminismos e decolonialidades