Em pilhas, as mulheres: o hiper realismo de Patrícia Melo representando as violências sistêmicas contra os corpos femininos

Autores

  • Maximiliano Torres
  • Alexandra Alves da Silva

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1887-8214.2024v37n1.71000

Resumo

O presente artigo analisa, com base na teoria crítica feminista, as perspectivas de violência apresentadas no romance Mulheres empilhadas (2019), de Patrícia Melo. Sob o aporte teórico de Collins e Bilge (2021), Bourdieu (2022), Foucault (2014), Butler (2021), Segato (2003 e 2016), Vergès (2020), com alinhamento à perspectiva decolonial, serão valorizadas as abordagens interseccionais e os diálogos com outros textos que também abarcam o tema. O tom verossímil das narrativas criminais da autora permitirá analogias com inúmeras formas de violências sistêmicas já perpetradas socialmente. A partir das discussões de elementos poéticos que se estruturam na fronteira entre a ficção e a realidade, bem como levantamentos dos pontos sugeridos pertinentes à proposta analítica, a leitura versará sobre a necessidade de soluções para que todas as pessoas, principalmente com identidade feminina, tenham seus espaços de fala e de existência garantidos.

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Publicado

2024-08-03

Como Citar

MAXIMILIANO TORRES; ALVES DA SILVA, A. Em pilhas, as mulheres: o hiper realismo de Patrícia Melo representando as violências sistêmicas contra os corpos femininos. Revista Ártemis, [S. l.], v. 37, n. 1, p. 21–34, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.1887-8214.2024v37n1.71000. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/71000. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Literatura, feminismos e decolonialidades