Esterco bovino como substrato alternativo na produção de mudas de melão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i2.37234

Palavras-chave:

Cucumis melo L., Nutrição de mudas, Melão rendilhado, Melão amarelo

Resumo

Alternativas aos métodos convencionais de produção de mudas devem ser buscados a todo momento, visando o aumento da qualidade e o retorno ao produtor. Nesse contexto, os resíduos da atividade pecuária, podem constar como opções ao agricultor. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do esterco bovino como substrato alternativo em combinação com substrato comercial para a produção de mudas de melão. Para a composição dos experimentos foram semeadas duas variedades de melão (Cantaloupe e Amarelo) em bandejas de polietileno de 128 células, com cinco diferentes substratos: 100% esterco, 100% substrato comercial e três misturas de esterco bovino (EB) e substrato comercial (SC) (75/25; 50/50; 25/75, respectivamente), compondo os cinco tratamentos, com quatro repetições em blocos casualisados. Para o melão Cantaloupe, o esterco bovino proporcionou incrementos significativos nas características biométricas das mudas, elevados teores das clorofilas e massa seca de parte aérea e raiz; o tratamento 75% EB + 25% SB apresentou resultados semelhantes para os teores de clorofilas, altura de planta, número de folhas, comprimento de raiz e índice de qualidade de Dickson. Para o melão Amarelo, o esterco bovino não apresentou os mesmos resultados, não ocorrendo diferença entre os tratamentos para os resultados de Clorofilas a e total, altura de planta, número de folhas e comprimento de raiz. O esterco bovino curtido possui potencial para substituir parcialmente ou integralmente o substrato comercial na produção de mudas de meloeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-10-25

Como Citar

Silva Júnior, V. E. da, Vendruscolo, E. P., Semensato, L. R., Campos, L. F. C., & Seleguini, A. (2018). Esterco bovino como substrato alternativo na produção de mudas de melão. Agropecuária Técnica, 39(2), 112–119. https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i2.37234

Edição

Seção

Agronomia