Os idosos como imigrantes digitais e o acesso e uso das tecnologias digitais de informação e das redes sociais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4775.2019v15n4.53531

Resumo

O presente trabalho é um estudo sobre o comportamento de idosos em relação ao uso das redes sociais. O início da internet e a evolução da Web trouxe a necessidade de adaptação dos idosos que antes lidavam apenas com mídias receptivas, como jornal, que não demandavam interação e, ainda, que não exigiam uma dinâmica de uso em tempo real. Nos dias atuais, os idosos são considerados imigrantes digitais, aqueles que nasceram antes da evolução tecnológica e que tem que se adaptar a essa constante mudança. A partir disso, foi realizado um estudo de caso, com o objetivo de identificar como os idosos acessam as redes sociais, quais são as redes mais utilizadas por eles e se teriam interesse em se capacitar no uso das Tecnologias Digitais de Informação e de Comunicação (TDIC). Evidenciou-se que a maioria utiliza o celular para ter acesso a internet e o Whatsapp é a rede social mais usada, seguida pelo Facebook. Muitos idosos demonstraram interesse em se capacitar no letramento informacional visando reduzir o sentimento de vulnerabilidade e fragilidade perante as redes sociais e aumentando sua inserção na era digital.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Luce, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS

Mestrando no Programa de pós-graduação em informática na educação, no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Possui graduação em Jornalismo pelo Centro Universitário Metodista (2011) e graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018). Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fake News, Desinformação, Hiper-informação, Letramento Informacional, pós-verdade, gelateca, análise bibliométrica, repositórios digitais. No jornalismo atuou em assessorias de imprensa com expêriencia em gestão de crise. 

Raquel Prado Thomaz , Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestrado em Medicina: Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduação em Medicina e residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas. Residência médica em Geriatria pela PUC-RS e Medicina Paliativa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Lizandra Brasil Estabel , Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS

Doutora em Informática na Educação - PGIE/UFRGS, possui Especialização em Informática na Educação - PGIE/UFRGS e graduação em Biblioteconomia pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FABICO/UFRGS). Coordenadora e Professora do Curso Técnico em Biblioteconomia, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)- Campus Porto Alegre. Professora do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu do Mestrado Profissional em Informática na Educação do IFRS. Docente Permanente e orientadora de Mestrado e de Doutorado no PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da UFRGS (PPGEC/UFRGS). Coordenadora do GT RS/POA de Leitura Inclusiva da Rede Nacional de Leitura Inclusiva da Fundação Dorina Nowill para Cegos (FDN). Coordenadora do Programa CERLIJ: leitura, informação, acessibilidade e literatura no Curso Técnico em Biblioteconomia. Prêmio de Pesquisa Emerald/CAPES - Edição 2015 na categoria Ciência da Informação. Membro do Comitê Gaúcho de Acessibilidade: Tecnologia e Informação (CGATI). Foi Coordenadora Pedagógica e Tecnológica e Professora do Curso de Especialização em Bibliotecas Escolares e Acessibilidade (EBEA) da FABICO/UFRGS, na modalidade EAD. Coordenou os Cursos de Extensão em EAD de Bibliotecas Públicas e Escolares - BIBLIOTEC I, II e III (FABICO/UFRGS), Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade (SECADI/MEC, UAB e SEAD/UFRGS), CAPATEC (MEC, UAB e SEAD/UFRGS), CAPADOC (PROGESP/UFRGS), Conexões de Leitura na Biblioteca Escolar, entre outros. Coordenou o primeiro curso nacional de Técnico em Biblioteconomia, na modalidade EAD, ofertado pela Rede ETEC/Brasil do MEC. Vice-coordenadora do Grupo de Pesquisa LEIA (Leitura, Informação e Acessibilidade), da FABICO/UFRGS e IFRS onde desenvolve pesquisa sobre a inclusão social, informacional e digital de pessoas com deficiência e com doenças crônicas (Fibrose Cística). Coordenadora do Projeto de Pesquisa Acessibilidade e Inclusão de Adolescentes com Fibrose Cística no Uso das Tecnologias de Informação e de Comunicação e na Criação de Game IV. Tem experiência nas áreas de Ciências da Informação, Informática na Educação e Educação Aberta e a Distância (EAD), atuando principalmente nos seguintes temas: Biblioteconomia, Leitura, Information Litercy, Literacia em Saúde, Mídias Sociais, Inclusão Social e Digital, Acessibilidade, Formação de professores e bibliotecários, Makerspace e EAD mediada por computador.

Downloads

Publicado

2020-08-26

Edição

Seção

RELATOS DE PESQUISA