OS NEGROS DE PEDRA D'ÁGUA
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n26.57467.p311-318Palavras-chave:
Identidade Étnica, Território, QuilombolasResumo
O livro realizou um percurso etnográfico em torno da construção da identidade étnica dos negros de Pedra d’Água a partir dos usos do território compondo uma tessitura complexa que envolveu as narrativas de origem. Na sua estrutura, ele foi composto em cinco capítulos densos que começa com uma explanação sobre os caminhos metodológicos da pesquisa e sobre o processo de aproximação da pesquisadora com as famílias e com os moradores escolhidos como informantes da pesquisa. A pesquisa foi definida como um estudo de caso e um estudo etnográfico consistente (GEERTZ, 1978), graças à estadia da pesquisadora na comunidade durante a pesquisa, que permitiu uma boa descrição do terreno da pesquisa e das famílias residentes, começando por reunir as narrativas orais dos mais velhos sobre a origem da comunidade que convergiam para um ancestral comum, Manuel Paulo Grande. A etnografia produzida ao longo dos capítulos revela os múltiplos aspectos da vida cotidiana de uma comunidade de agricultores e criadores de animais, começando pelas relações com o território a partir do ancestral fundador, trisavô e bisavô comum de quase todas as famílias que lá viviam. Como resultado foi desenhado um retrato tão abrangente quanto possível da vida cotidiana das famílias de Pedra d’Água, revelando a dinâmica interna das famílias, assim como as relações externas e interétnicas com as comunidades vizinhas e propriedades rurais.
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