INTERFACES ANTROPOLÓGICAS EM POLÍTICAS PÚBLICAS: algumas repercussões advindas da “Cidade da Criança” situada em Natal/RN

Autores/as

Milene Morais Ferreira UFPB/PPGA https://orcid.org/0000-0001-5664-3636
Beatriz Soares Gonçalves PPGA/UFPB https://orcid.org/0000-0002-8862-9019
Flávia Ferreira Pires Universidade Federal da Paraíba (UFPB) https://orcid.org/0000-0003-0572-3542

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n29.62806.p72-88

Palabras clave:

antropologia, Cidade da Criança, crianças, políticas públicas

Resumen

Em meio à efetivação de políticas públicas, encontram-se os sujeitos aos quais estão atreladas. Por esse motivo, para abordar o tema, elencamos uma discussão no tocante à cultura e à complexidade que envolve em sua fundamentação, para refletir sobre a importância epistemológica da prática antropológica na elaboração de políticas públicas, principal objetivo deste ensaio. Para isso, será considerado o debate sobre política pública, ética e ação na construção de políticas voltadas a grupos específicos, como as crianças. Nesse sentido, será evidenciada a “Cidade da Criança”, um espaço de parque público urbano voltado para o lazer de crianças que integra uma diversidade geracional específica, circunscrita à cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Pretende-se, portanto, articular a forma com que a antropologia participa, contribui e impacta no debate sobre políticas públicas, a partir de seus métodos e conceitualização teórica.

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Biografía del autor/a

Milene Morais Ferreira, UFPB/PPGA

Cientista social, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Educação, Culturas e Identidades, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba. Integrante do Grupo de Pesquisa Infância e Educação na Contemporaneidade (GPIEDUC) e do Grupo de Pesquisa Criança, Sociedade e Cultura (CRIAS), nos quais participa de pesquisas sobre as inter-relações entre as crianças e as cidades, temática a qual apresenta maior interesse. Currículo Lattes.

Beatriz Soares Gonçalves, PPGA/UFPB

Doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2019) e bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana e Antropologia da Criança, trabalhando principalmente com os seguintes temas: pesquisas com/sobre crianças, crianças urbanas, políticas públicas voltadas para crianças. Currículo Lattes.

Flávia Ferreira Pires, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Professora na Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba, onde trabalha desde 2008. Membro do Global Young Academy desde 2018. Pesquisadora produtividade no CNPq de 2012-2021. Desfrutou da Fulbright Visiting Professor Award em 2021 do Department of Childhood Studies em Rutgers University, USA. Realizou pós-doutorado em Sociologia na Sheffield University (2012-2014) e em Antropologia no Museu Nacional/UFRJ (2008), Universidade Federal de Minas Gerais em Educação (2020). Finalizou seu doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional - UFRJ (2007), mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional - UFRJ (2003). Líder do grupo de pesquisa CRIAS - Criança: Cultura e Sociedade/ UFPB. Mãe de duas meninas, esteve em licença maternidade em 2013 e 2015/6. Vem pesquisando e orientando uma gama de estudos focados no cotidiano infantil, vida social e política de crianças e adolescentes em sua maioria às margens do Estado e de direitos. Currículo Lattes.

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Publicado

2022-12-08

Número

Vol. 2 Núm. 29: Dossiê Antropologia e Políticas Públicas: confluências epistêmicas – jul./dez. 2022

Sección

DOSSIÊ ANTROPOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: CONFLUÊNCIAS EPISTÊMICAS

Licencia

Derechos de autor 2022 Milene Morais Ferreira, Beatriz Soares Gonçalves , Flávia Ferreira Pires

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