O LUGAR DA BRANQUITUDE NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO ESCOLAR: um diálogo necessário

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n33.70697.p153-174

Palabras clave:

educação antirracista, branquitude, racismo, decolonialidade.

Resumen

El objetivo de este artículo es discutir cómo los educadores blancos, en su lugar de privilegio, pueden contribuir a una educación antirracista más efectiva, dado que existe una gran falta de debate sobre el tema. Así, discutiremos sobre educación, blanquitud y lugar del discurso, así como sobre la importancia de la formación enfocada en la descolonialidad en el contexto escolar. De esta manera, comprenderemos la importancia de una educación afectiva, que promueva el aprendizaje a través del respeto y la elevación de la autoestima de las personas negras, así como la comprensión de la complejidad de la blancura y sus estratos en la sociedad. A través de entrevistas realizadas a docentes que actúan en la educación básica en el estado de Río de Janeiro, también discutimos conceptos de Blancura (BENTO, 2022), así como la importancia de una perspectiva Intercultural Crítica y Decolonial (WALSH, 2012) en la construcción de una educación antirracista.

 

 

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Biografía del autor/a

Rafael dos Santos Lazaro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Possui graduação em Letras Português/Espanhol e Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010), Especialização em Educação e Relações Raciais pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e é doutor em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É professor adjunto de Didática Geral e Ensino de Língua Espanhola na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atuou como professor na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Dedica-se aos estudos relacionados às relações raciais na formação de professores, trabalhando com a perspectiva decolonial dos currículos e das interações educacionais. http://lattes.cnpq.br/9940620765195524.

Isabelle Cerezo, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Possui Graduação em Letras Português/Espanhol e Literaturas (2023) e é mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares da Universidade Federal Rural do Rio de janeiro. Atua como pesquisadora em relações raciais e branquitude no contexto da educação. Foi bolsista no Programa de Residência Pedagógica (Capes) com o subprojeto voltado para Afro-brasilidade e Afro-Hispanismo na escola. Além disso. Participou do Projeto Tempo de Aprender e foi estagiária remunerada pela Prefeitura de Nova Iguaçu. http://lattes.cnpq.br/3639338275837272.

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Publicado

2024-12-07

Número

Sección

BRANQUITUDES E RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL