O LUGAR DA BRANQUITUDE NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO ESCOLAR: um diálogo necessário
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n33.70697.p153-174Palabras clave:
educação antirracista, branquitude, racismo, decolonialidade.Resumen
El objetivo de este artículo es discutir cómo los educadores blancos, en su lugar de privilegio, pueden contribuir a una educación antirracista más efectiva, dado que existe una gran falta de debate sobre el tema. Así, discutiremos sobre educación, blanquitud y lugar del discurso, así como sobre la importancia de la formación enfocada en la descolonialidad en el contexto escolar. De esta manera, comprenderemos la importancia de una educación afectiva, que promueva el aprendizaje a través del respeto y la elevación de la autoestima de las personas negras, así como la comprensión de la complejidad de la blancura y sus estratos en la sociedad. A través de entrevistas realizadas a docentes que actúan en la educación básica en el estado de Río de Janeiro, también discutimos conceptos de Blancura (BENTO, 2022), así como la importancia de una perspectiva Intercultural Crítica y Decolonial (WALSH, 2012) en la construcción de una educación antirracista.
Descargas
Métricas
Citas
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (org.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 25-58
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.639.htm. Acesso em: 20 ago. 2024.
CABREIRA, Isabelle Letícia Cerezo. O lugar da branquitude no enfrentamento do racismo escolar: um diálogo necessário. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras/Espanhol) — Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
CARDOSO, Lourenço. Retrato do branco racista e anti-racista. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, RS, v. 18, n. 1, p. 46-76, 2010. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/1279. Acesso em: 12 ago. 2024.
CARREIRA, Denise. O lugar dos sujeitos brancos na luta antirracista. SUR – Revista Internacional de Direitos Humanos, São Paulo, v. 15, n. 28, p. 127-137, dez.2018. Disponível em: https://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2019/05/sur-28-portugues-denise-carreira.pdf. Acesso em: 20 set. 2023
CAVALLEIRO, Eliane. Educação anti-racista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In: CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 141-160.
GOMES, Nilma Limo. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In: CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 83-96.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2012.
MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 62, p. 20-31, dez. 2015. Disponível em: https://scielo.br/pdf/rieb/n62/2316-901X-rieb-62-00020.pdf. Acesso em: 01 out. 2024.
MUNANGA, Kabengele. Teoria social e relações raciais no Brasil contemporâneo. Cadernos Penesb, Niterói, n. 12, p. 169-203, 2010 Disponível em: https://biblio.fflch.usp.br/Munanga_K_TeoriaSocialERelacoesRaciaisNoBrasilContemporaneo.pdf. Acesso em: 12 ago. 2024.
OLIVEIRA, Iolanda; SACRAMENTO, Mônica Pereira. Raça, currículo e práxis pedagógica, relações raciais e educação: o diálogo teoria/prática na formação de profissionais do magistério. Cadernos Penesb, Niterói, n. 12, p. 205-284, 2010. Disponível em: http://penesbi.uff.br/wp-content/uploads/sites/573/2020/09/Educa%C3%A7%C3%A3o-e-Rela%C3%A7%C3%B5es-Raciais-vol.1-1.pdf. Acesso em: 12 ago. 2024.
OLIVEIRA, Ivanilde A; FONSECA, Maria de Jesus da C. F.; SANTOS, Tânia Regina L. dos. A entrevista na pesquisa educacional. In.: MARCONDES, Maria I.; TEXEIRA, Elizabeth; OLIVEIRA, Ivanilde A. de. (org.). Metodologia e técnicas de pesquisa em educação. Belém: EDUEPA, 2010. p. 37-53.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: GLACSO, 2005. p. 117-142. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf. Acesso em: 10 nov. 2024.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. Coleção Feminismos plurais.
ROSSATO, Cesar; GESSER, Verônica. A experiência da branquitude diante de conflitos raciais: estudos de realidades brasileiras e estadunidenses. In: CAVALLEIRO, Eliane (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 11-37.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado em Psicologia Social) — Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/T.47.2012.tde-21052012-154521. Acesso em: 01 out. 2024.
WALSH, Catherine. Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Visão Global, Joaçaba, SC, v. 15, n.1-2, p. 61-74, 2012. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/3412/1511. Acesso em: 12 ago. 2024.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Rafael dos Santos Lazaro, Isabelle Letícia Cerezo Cabreira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
A Caos é regida por uma Licença da Creative Commons (CC): CC BY-NC 4.0, aplicada a revistas eletrônicas, com a qual os autores declaram concordar ao fazer a submissão. Os autores retêm os direitos autorais e os de publicação completos.
Segundo essa licença, os autores são os detentores dos direitos autorais (copyright) de seus textos, e concedem direitos de uso para outros, podendo qualquer usuário copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, remixar, transformar e criar a partir do material, ou usá-lo de qualquer outro propósito lícito, observando os seguintes termos: (a) atribuição – o usuário deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Os usos podem ocorrer de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira haver o apoio ou aprovação do licenciante; (b) NãoComercial – o material não pode ser usado para fins comerciais; (c) sem restrições adicionais – os usuários não podem aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Recomendamos aos autores que, antes de submeterem os manuscritos, acessem os termos completos da licença (clique aqui).