ENTRE REIS, PADRES E SENHORES: visões do índio em Gilberto Freyre

Autores

  • Estevão Martins Palitot UFPB

Resumo

Quando abordamos a obra inicial de Gilberto Freyre, Casa Grande & Senzala (1933), e observamos a atenção que ele dá ao índio na formação da família brasileira, chega a nos surpreender que lhe seja dedicado apenas um único capítulo, ao contrário do negro, ou português, agraciados não só com um número maior de capítulos, mas também com reflexões mais extensas. Nossa intenção neste artigo é analisar o porquê de tal escolha – a primeira vista injusta – à luz das próprias reflexões de Freyre, não só em Casa Grande & Senzala, como também em Sobrados e Mucambos (1936), onde dá continuidade a reflexão sobre a sociedade patriarcal brasileira.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

DOSSIÊ GILBERTO FREYRE