ENTRE REIS, PADRES E SENHORES: visões do índio em Gilberto Freyre
Resumo
Quando abordamos a obra inicial de Gilberto Freyre, Casa Grande & Senzala (1933), e observamos a atenção que ele dá ao índio na formação da família brasileira, chega a nos surpreender que lhe seja dedicado apenas um único capítulo, ao contrário do negro, ou português, agraciados não só com um número maior de capítulos, mas também com reflexões mais extensas. Nossa intenção neste artigo é analisar o porquê de tal escolha – a primeira vista injusta – à luz das próprias reflexões de Freyre, não só em Casa Grande & Senzala, como também em Sobrados e Mucambos (1936), onde dá continuidade a reflexão sobre a sociedade patriarcal brasileira.
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