Geocorpografias do funk: raça, autodeterminação e olhar masculino em Malandramente

Autores

  • Izis Melo da Silva
  • Marcello Messina Universidade Federal da Paraíba

Resumo

Resumo: Lançada em junho de 2016 por Dennis DJ com MC Nandinho e MC Nego Bam, a canção “Malandramente” disparou uma série de reações acaloradas, devido principalmente à sua letra abertamente machista. Neste trabalho, a partir destas últimas considerações e de outras observações, pretendemos complicar a interpretação de “Malandramente” como canção machista indagando as interseções entre as representações de gênero propostas na canção e as narrativas sobre classe e raça que a mesma canção promove e literalmente encarna enquanto objeto cultural.

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Biografia do Autor

Izis Melo da Silva

Izis Melo da Silva. Mestranda em Letras – Linguagem e Identidade, Universidade Federal do Acre. Cordenadora
de Educação para os Direitos Humanos - Secretaria de Estado de Educação do Acre - SEE, representante da SEE no Fórum Permanente de Educação Étnico-racial do Acre, conselheira no Conselho Estadual dos Direitos Humanos/
AC, conselheira no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher-CEDIM/AC, conselheira no Conselho Estadual de
Cultura/AC.

Marcello Messina, Universidade Federal da Paraíba

Marcello Messina. Doutor em Composição Musical (University of Leeds, 2013). Completou pós-doutorados em
Estudos Culturais (Macquarie University, 2016) e em Letras – Linguagem e Identidade (Universidade Federal do Acre, 2018). Atualmente professor visitante estrangeiro de Musicologia e Etnomusicologia na Universidade Federal da Paraíba. Integra também o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Letras – Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre.

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Publicado

2018-12-30

Edição

Seção

Artigos