Benjamin Moser: quando a luz dos holofotes interessa mais que a ética acadêmica

Autores

  • Thiago Cavalcante Jeronimo Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM-SP)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2018v14n1.42212

Palavras-chave:

Clarice Lispector. Biografia. Ficção biográfica. Biografia literária

Resumo

Este artigo põe luz a alguns temas tratados por Benjamin Moser, que podem ser questionados tanto pela análise de excertos da biografia que o autor escreveu, Clarice, (lê-se “Clarice vírgula”), quanto pela organização e introdução que fez para Todos os contos, de Clarice Lispector, e, ainda, pelas entrevistas que concedeu no tocante ao tom desrespeitoso que direciona à Academia e às pesquisas brasileiras acerca da autora. Este estudo é alicerçado, sobretudo, nas contribuições de Benjamin Abdala Junior concernentes às "coincidências" e aos "equívocos" enxergados pelo crítico na biografia escrita por Moser; na pesquisa de Berta Waldman acerca da não pretensão de enquadrar a escrita clariciana em um “gueto literário”, seja o judaico ou o cristão; nas análises de Nádia Battella Gotlib em relação à infundamentada afirmação que Moser faz sobre a doença de Marieta, mãe de Clarice Lispector, e no posicionamento crítico de Eneida Maria de Souza, estudiosa do gênero literário biográfico.

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

JERONIMO, T. C. Benjamin Moser: quando a luz dos holofotes interessa mais que a ética acadêmica. DLCV, João Pessoa, PB, v. 14, n. 1, p. 8–20, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2018v14n1.42212. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/dclv/article/view/42212. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: Clarice Lispector (1920-1977)