DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EDUCATIVO PARA ENSINO DE FILOSOFIA:: O OFÍCIO DA BUSCA

Cláudio Pinheiro

doi:10.7443/problemata.v16i1.70857

Autores

Cláudio Pinheiro UFPE

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v16i1.70857

Palavras-chave:

Ensino de Filosofia, Tecnologia da Informação e comunicação, Software Educativo

Resumo

A questão relativa ao ensino de filosofia e as tecnologias da informação e comunicação (TIC), desponta como uma das grandes preocupações de professores e pesquisadores nos últimos anos, pois, ambientar os estudantes no rico e diversificado universo conceitual da filosofia, tal e qual, os conhecimentos propedêuticos necessários para seu estudo e assimilação, imputa no professor a necessidade de inovar na forma de ensinar. Contudo, faz-se necessário uma atenta reflexão sobre os critérios de utilização e desenvolvimento desses recursos, para que de fato se atinja os objetivos esperados. A prática educativa de autores como Seymour Papert, aponta para uma direção de inovação, onde as TIC têm um lugar de destaque no processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a experiência de confecção de um software educativo, que é um RPG digital, para auxiliar professores no ensino de filosofia, tendo a ludicidade como suporte pedagógico, possui um grande potencial de fornecer contextos de ensino e aprendizagem mais atrativos e prazerosos, principalmente para estudantes da geração Z.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BONILLA, M.H.S. Concepções do Uso do Computador na Educação. Espaços da Escola. Ano 4, n. 18. Ijuí, 1995.

BOURDIEU, P. O capital social – notas provisórias. In: CATANI, A. & NOGUEIRA, M. A. (Orgs.) Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.

CARRÃO, Eduardo Vitor Miranda. Repensar a Informática Educativa: construção de um dispositivo para dar vez e voz aos professores na utilização de softwares educacionais. Tese de Doutorado em educação: Universidade do Minho; Porto, 2006.

CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges; revisão Paulo Vaz. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

CHRISTENSEN, C. M.; HORN, M. B.; JOHNSON, C. W. Inovação na sala de aula: como a inovação disruptiva muda a forma de aprender. Tradução de Rodrigo Sardemberg. Porto Alegre: Bookman, 2012.

FÁVERO, Altair Alberto; CEPPAS, Felipe; GONTIJO, Pedro Ergnaldo; GALLO, Silvio; KOHAN, Walter Omar. O ensino de filosofia no Brasil: Um mapa das condições atuais. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 24, n. 64, p. 257-284, set./dez. 2004. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br >. Acesso em: 08 jun.2013.

FINO, C. O lugar das tecnologias na formação inicial dos professores: o caso da Universidade da Madeira. A formação dos professores à luz da investigação, Actas do XII Colóquio Internacional da AFIRSE/APELF, 2003.

FINO, C. N.; SOUSA, J. M. As TIC Redesenhando as Fronteiras do Currículo. In Revista Galego-Portuguesa de Psicologia e Educación, n. 8, vol. 10, ano 7, p. 2051-2063, 2003.

HUIZINGA, J. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo, Perspectiva, 1996.

LEITE, B. S. Tecnologias do ensino de química: teoria e prática na formação docente. Curitiba: Appris, 2015.

LÉVY, P. As tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.

MASUDA, Y. A sociedade da informação como sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1982.

MÜLLER, Maria Cristina EITERRER, Carmen Lúcia. Filosofia na escola online: Uma proposta para a formação continuada e permanente dos professores de filosofia. In: Filosofia e ensino: possibilidades e desafios. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.

PALACIOS, M. Mundo Digital: cibercultura, conectividade, exclusão digital, hipertexto, informática, interface, internauta, internet, redes, sociedade da informação, telemática virtual. In: Cultura e atualidade. EDUFBA, 2005.

PAPERT, S. Computadores e Educação. Tradução de José Armando Valente, Beatriz Bitelman. Afira V. Ripper. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

PAPERT, S. Introduction. In HAREL, I. Constructionist Learning. Cambridge, MA: MIT Media Laboratory, 1990.

PAPERT, S. The Children´s Machine: Rethinking schools in the age of computer. New York: Basic Books, 1993.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2008/filosof ia.pdf Acesso em: 15 de setembro de 2011

PEGORARO, O. Política da Filosofia no Brasil. Zero Hora. Porto Alegre, 1979.

REATEGUI, E. Interfaces para Softwares Educativos. RENOTE, Porto Alegre, v. 5, n. 1, 2007.

REYNOL, F. Guerra Fria Promoveu a Corrida Tecnológica. In: Guerra e Ciência. 2004. Disponível em: . Acesso em: 10 dez 2010.

OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da Informação e Comunicação. São Paulo: Ed. Prentice Hall (Pearson), 2006.

SANTOS, Danubio. Gamificação no Ensino da Filosofia: o jogo de RPG eletrônico como ferramenta para o ensino da Filosofia. 2021. Dissertação (PROF-FILO – Mestrado Profissional em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.

VALENTE, J. Diferentes usos do computador na educação. Disponível em: http://www.nied.unicamp.br/publicacoes/separatas/Sep1.pdf, 1995.

VIRILIO, P. A bomba Informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.