IMPLICATIONS OF THE TECHNIQUE OF EXISTENCE [TECHNISIERUNG DES DASEINS] IN HANNAH ARENDT AND HANS JONAS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i1.46447

Keywords:

Hannah Arendt, Hans Jonas, Politics, Ethic, Technification of Existence [Technisierungdes Daseins]

Abstract

The present article aims to analyze the implications of the modern technique that make human existence technically possible. Our analysis is based on the works of Hannah Arendt and Hans Jonas, establishing a dialogue between the two. Through the numerous stages of development of technique and technology, from the seventeenth century onwards we perceive a dependence and subordination of human beings to technology. This threatens the freedom and human integrity of future generations, and confers on a totally postmodern phenomenon that we will call technification of existence [Technisierungdes Daseins], coined by Arendt in July 1954, in his dairy, Denktagebuch. In these terms, we will first analyze how Hannah Arendt understands such phenomena, presenting the steps of technique and technology, its consequences, and what there is political output; in a second moment, from the perspective of Hans Jonas, we will explore the author's contributions on the effects of technology in contemporary society, and explain how his ethical principle of responsibility has the capacity to restrain technological impulses. Finally, after these analyzes, we can affirm that only a policy and an ethics aimed at human interests, are able to face the dangers contained in technology and to safeguard humanity.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Leonardo Nunes Camargo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bacharel em Filosofia pela Faculdade Vicentina (2012), Especialização em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2014), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Unversidade Católica do Paraná (2017), doutorando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná iniciado em agosto 2017. Docente na UEMG – Campus Passos. Universidade do Estado de Minas Gerais Bolsista CAPES.

Lara Emanuele da Luz, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bacharela em filosofia pela Faculdade São Luiz, Brusque, SC, Brasil. Mestra em filosofia, na área de ética e filosofia política pela UFSC, SC, Brasil. Doutoranda em filosofia, na área de ética e filosofia política da PUCPR, PR, Brasil. Docente no IFC Campus Blumenau – Instituto Federal Catarinense. Bolsista CAPES

References

ARENDT, H. (1958) “A condição humana”. Trad. Roberto Raposo. Rev. técnica Adriano Correia. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

______. (1994) “Compreender”: formação, exílio e totalitarismo (ensaios) 1930-54. Trad. Denise Bottmann. Org. Introd. e Notas Jerome Kohn. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

______. “Denktagebuch”. Bd. 1: 1950-1973. Bd. 2: 1973-1975.Piper, 2002.

______. (1987) Trabalho, Obra, Ação. Trad. Adriano Correia. Rev. TheresaCalvet de Magalhães. “Cadernos de Ética e Filosofia Política”, pp. 174-201, 2/2005.

CAMARGO, L. N. “Transumanismo”: desafios e perspectivas para a filosofia contemporânea. In.: GOUVEIA, S. S.; SOL, A. F. (Orgs.). “Bioética no século XXI”.1ª Ed. Charleston: CreateSpaceIndependentPublishing, pp. 415-429, 2018.

CORREIA, A.“Hannah Arendt e a modernidade”: Política, economia e a disputa por uma fronteira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

HEIDEGGER, M. (1953)“A questão da técnica”. Trad. Marco Aurélio Werle. “ScientiaeStudia”, São Paulo, v.5, n.3, p.375-398, 2007.

HÖLDERLIN, F. (1922) “SämtlicheWerke”. 6 Vol. Stuttgart: Kohlhammer, 1954.

JONAS, H. Actuar, conocer, pensar. La obra filosófica de Hannah Arendt. In.: BERTRÁN, J. B. “Hannah Arend”t:elorgullo de pensar. Barcelona: Gedisa, 2000, pp. 23-40.

______. (1992) O fardo e a benção da mortalidade. “Princípios”, Natal, v. 16, n.25, jan.-jun./2009, p. 265-281. Tradução de Wendell Evangelista Soares Lopes. Disponível em: <https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/450>. Acesso em: 20 jan. 2015.

______. (1979) “O princípio responsabilidade”:ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Tradução de Marijane Lisboa e Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. Puc-Rio, 2006.

______.(1966) “O princípio vida”: fundamentos para uma biologia filosófica. Tradução Carlos Almeida Pereira. Petrópolis: Vozes, 2004.

______. (1992) “Pensar sobre Dios y otros ensayos”. Tradução Angela Ackermann. Barcelona: Herder, 1998.

______.(1985) “Técnica, Medicina e Ética”:sobre a prática do princípio responsabilidade. Tradução Grupo de trabalho Hans Jonas da ANPOF. São Paulo: Paulus, 2013.

MAGALHÃES. T. C. Ação e pensamento em Hannah Arendt. “Filosofia do direito e o tempo”. Juiz de Fora: Editar, pp. 1-09, 2011.

OLIVEIRA, J. R. O homo faber: de usuário de ferramentas a objeto tecnológico.“Educação e Filosofia”, v.30, n.59, p.331-351, jan./jun. 2016.

POMMIER, E. Ética e Política em Hans Jonas e Hannah Arendt.“Revista de Filosofia Aurora”, Curitiba, v. 28, n. 43, pp. 227-248, jan./abr. 2016.

Published

2020-05-19

Issue

Section

Papers