"WHY DID YOU TEACH US THAT WAY?"

INTERCONNECTIONS OF ETHNIC AND GENDER CONCEPTS WITH PHILOSOPHY IN HIGH SCHOOL

Authors

  • Rosemary Marinho da Silva Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.54040

Keywords:

Philosophy Teaching, Cultural Competence, Genre

Abstract

This article is based on the understanding that Philosophy, in High School, contributes to the possibility of ruptures in discourses that are inferior, especially the native peoples of Brazil. It also promotes the re-elaboration of other ways of saying, as a young indigenous woman, breaking with conceptual and ontological constructions elaborated around the representations of the 'good young India'. Thus, it is stated the need to open places of speeches with young Potiguara-PB to favor problems in the Teaching of Philosophy, enhanced by articulations between the concepts of gender and ethnicity. The verbal expressions of young women Potiguara-PB, present in this article, were born during the PhD research, in which semi-structured interviews were used, with 8 young students Potiguara-PB, enrolled in the Escola Cidadã Integral Técnica Professor Luiz Gonzaga Burity, in 2018, located in the city of Rio Tinto/PB. In this city are the villages Monte-Mór, Jaraguá, Silva de Belém and Mata Escura. With this hermeneutic exercise, it is evident that the “we are not” is what they taught us to be. Denaturalizing concepts that fundamental this teaching is one of the challenges of Philosophy, in High School, to dismantle the traditional discursive representations of the 'good young Indian' transmitted as being the true place of young indigenous women.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular? São Paulo: Ed Brasiliense, 1998.

BARRETO, Theo; NILTON, Marlon; SANTOS, Andrêza. O estranho Rio Tinto – rastros de uma história encantada. Brasília: Ed. F&F LTDA, 2017.

BERTOCHE, Gustavo. O que é a filosofia? A filosofia no Ensino Médio. 2007. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/gustavo-bertoche-a-filosofia-no-ensino-medio.html. Acessado em: 16 de janeiro de 2016.

BHABHA, Homi K. Interrogando a Identidade. IN: _______. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. p. 70-104.

BONIN, Iara Tatiana; RIPOLL, Daniela; AGUIAR, José Vicente. A temática indígena sob as lentes dos Estudos Culturais e Educação – algumas tendências e enfoques analíticos. Revista Educação, Porto Alegre, v. 38, n. 1, p. 59-69, jan.-abr. 2015. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC 3a Versão. Brasília, 14 de dezembro de 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 22 mar. 2019.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei da Reforma do Ensino Médio. Lei 13.415, de 17 de fevereiro de 2017. Brasília: Diário Oficial, 2017.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular. Proposta Preliminar. Segunda versão. Brasília, DF, 2016.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Plano Nacional de Educação 2014-2024. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar 2011. Brasília, DF, 2011.

BRASIL. Lei Nº 11.645, de 10 março de 2008a. Lei da Obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 22 de mar. 2016.

BRASIL. Lei Ordinária n. 11.684, de 03 de jun. de 2008b. Altera o art. 36 da lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC . Brasília, p. 1-2, jun. 2008. Disponível em: http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.684-2008?OpenDocument. Acesso em: 03 jan. 2018.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Brasília: MEC/SEMTEC, 2008.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações curriculares para o ensino médio: Ciências humanas e suas tecnologias. Vol. 3. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. PCN+ENSINO MÉDIO: Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. 2002.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa de Promoção e Divulgação de Materiais Didáticos-Pedagógicos sobre as sociedades indígenas. Eu Ensino – Você me ensina – Nós aprendemos. Brasília: MEC, 2001.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, p.1-23, 2000.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1998.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394. Brasília: MEC, 1996.

CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estrategias para entrar y salir de la modernidad. Buenos Aires: Sudamericana, 1995.

CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Conciencia de Género en la escuela: La problematización de la pedagogía crítica en la formación docente. In: SCOCUGLIA, Afonso Celso. (Org.). Paulo Freire en el tiempo presente. Valência: Crec - Denes editorial, 2007, p. 135-152.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2010.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muniz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. Disponível em: http://www.famescbji.edu.br/famescbji/biblioteca/livros_filosofia/O_que_e_Fosofia.pdf. Acessado em 20 de julho de 2016.

GANDIN, Luís A.; DINIZ-PEREIRA, Júlio E.; HYPOLITO, Álvaro M. Para além de uma educação multicultural: Teoria Crítica Racial, pedagogia culturalmente relevante e formação docente (entrevista com a professora Gloria Ladson-Billings). Revista Educação & Sociedade, ano XXIII, no 79, p. 275-293, agosto/2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10858.pdf

GOÉS, Raul de. Um sueco emigra para o Nordeste. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1963.

GROSSI, Miriam Pillar; SCHWABE, Elisete (org.). Política e cotidiano: estudos antropológicos sobre o gênero, família e sexualidade. Blumenau: Nova Letra, 2006.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010 - Terras Indígenas (2012) http://www.censo2010.ibge.gov.br/terrasindigenas/. Acesso em 09 de agosto de 2015.

LADSON-BILLINGS, Glória. Discursos racializados e epistemologias étnicas. IN: DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. (Orgs). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006. pp - 259-280

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos. Pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. Publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22 edição. Rio de Janeiro: JAHAR, 2008.

MASSEY, Doreen. Recortes através do espaço [Capítulos 12, 13 e 14]. In: Pelo Espaço. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2008, 190-249.

MUNDURUKU, Daniel. Ijoma ejot (Bem Vindo) ao Blog do Daniel Munduruku. Lorena; São Paulo, 2 nov. 2017. Disponível em: https://danielmunduruku.blogspot.com/. Acesso em: 28 abr. 2019.

MUNDURUKU, Daniel. Banquete dos deuses. Conversa sobre as origens e a cultura brasileira. 2. Ed. São Paulo: Global, 2009.

PALITOT, Estêvão Martins. Movilização étnica pós-industrial: os Potiguara de Monte-Mór e a cidade de Rio Tinto. IN: BATISTA, Aline Cleide et al (orgs.). Um década de expansão universitária: estudos sobre o Vale de Mamanguape: Volume II. João pessoa: Editora do CCTA/UFPB, 2017. p. 65-101

PALITOT, Estêvão Martins. Os Potiguara da Baía da Traição e Monte-Mór: História, Etnicidade e Cultura. 2005. 214 p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Sociologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2005.

PLATÃO. Teeteto - Crátilo. Tradução Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora da Universidade do Pará, 1988.

PONTY, Maurice Merleau. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SILVA, Alécio Donizete da; JESUS, Rodrigo Marcos de. Currículo e ensino de filosofia, uma discussão a partir de Mariátegui. In: MENEZES, Magali Mendes de; VAZ E SILVA, Neusa; SANTA MARIA, Cristiane Nunes. Anais Filosofia da Libertação: historicidade e sentidos da libertação hoje . Nova Petrópolis: Nova Harmonia, 2014. p. 27-35. Disponível em: https://www.alainet.org/es/node/103859. Acesso em: 03 jan. 2018.

Published

2020-10-08

Issue

Section

ENSINO DE FILOSOFIA E QUESTÕES DE GÊNERO (2020)