O discurso da saúde no espiritismo: do magnetismo à autocura

Autores

  • Ângela Teixeira de Moraes Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.34213

Resumo

Este trabalho objetiva mostrar o percurso histórico do discurso espírita sobre saúde e suas práticas decorrentes, considerando a noção de a priori histórico e arquivo em Foucault. Parte da análise da literatura básica de Allan Kardec, cujas ideias se articulavam com o magnetismo em voga no século 19, passando pelas receitas homeopáticas, cirurgias espirituais, tratamentos menos intervencionistas e, atualmente, a autocura, com orientações em livros de autoajuda. Em cada uma dessas épocas, o Espiritismo se conformou à cultura terapêutica em que seus atores sociais estavam inseridos na Europa e no Brasil, sendo eles afetados, principalmente, pela busca de legitimidade de uma doutrina incipiente. Mas apesar das diferentes práticas de cura, permanece o pressuposto fundamental de que há uma estreita ligação ente o corpo material e o corpo espiritual, e que a doença é fruto do desequilíbrio mental, da obsessão, ou se instala a partir das consequências cármicas, advindas de outras vidas.

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Biografia do Autor

Ângela Teixeira de Moraes, Universidade Federal de Goiás

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Goiás, membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Religiosidade. Doutorado em análise de discurso

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

TEIXEIRA DE MORAES, Ângela. O discurso da saúde no espiritismo: do magnetismo à autocura. Religare, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 90–108, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.34213. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/34213. Acesso em: 4 dez. 2024.