Magnetizadoras, sonâmbulas e médiuns: as ousadas brasileiras do século XIX e o caldeirão de práticas que influenciaram o espiritismo

Autores

  • Michelle Veronese

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.35205

Resumo

Quando o espiritismo ainda não havia se estabelecido no Brasil, borbulhava em nossas cidades um caldeirão de práticas que incluíam magnetismo, sonambulismo e comunicação com os mortos. Esse caldo adensou quando as ideias e livros de Allan Kardec chegaram por aqui, influenciando os rumos que seu mix de filosofia, ciência e religião seguiria em nossas terras. Neste artigo, produzido com base numa pesquisa em periódicos do século XIX, olho para este cenário e trago à tona as mulheres, especificamente para aquelas que atuaram como sonâmbulas, magnetizadoras e primeiras médiuns. Meu intuito não é apresentar essas personagens apenas como mera curiosidade, embora lançar luz sobre aspectos pouco conhecidos de nosso passado sempre seja válido. Minha intenção principal é apontar os encontros e cruzamentos entre algumas práticas e saberes que ocorreram no contexto urbano de 1850 até fins do século destacando suas influências em nosso campo religioso e, ao mesmo tempo, chamar a atenção para o papel, ainda pouquíssimo estudado, das mulheres na gênese no espiritismo.

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Biografia do Autor

Michelle Veronese

Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Ciências da Religião pela mesma instituição.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

VERONESE, M. Magnetizadoras, sonâmbulas e médiuns: as ousadas brasileiras do século XIX e o caldeirão de práticas que influenciaram o espiritismo. Religare, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 109–130, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2017v14n1.35205. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/35205. Acesso em: 5 nov. 2024.