Etnografando um grupo religioso inclusivo: reflexões metodológicas e o ser afetado

Autores

  • Arielson Teixeira do Carmo (UFPel) Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n2.47511

Resumo

No período de 25 de maio de 2017 a 11 de novembro de 2018 realizei uma pesquisa de cunho etnográfica junto a um grupo religioso destinado ao público LGBT na cidade de Pelotas, RS – conhecido como Comunidade Cristã Nova Esperança Internacional (CCNEI). A CCNEI, com sede oficial localizada no Estado de São Paulo é uma instituição religiosa que se autodenomina inclusiva fundada em 8 de agosto de 2004 e tem como principal proposta a aceitação da diversidade sexual (principalmente de pessoas LGBTs) em seus espaços de culto ao sagrado. Dessa maneira, meu principal objetivo com esse artigo é discutir sobre o método de investigação adotado, que além da etnografia, contou com observação participante e entrevistas semiestruturadas. Revelo ainda ao leitor minhas percepções, experiências, emoções vividas em campo e as formas de como fui afetado durante a realização da pesquisa. Trazer essas discussões permitirá que o leitor perceba as eventuais sensações e impressões pelas quais passam o pesquisador no desenvolvimento de uma pesquisa sociológica de cunho etnográfica e sua importância para revelar problemas microsociais específicos, relações de interações e particularidades de grupos e pessoas.

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Biografia do Autor

Arielson Teixeira do Carmo (UFPel), Universidade Federal de Pelotas

Cientista Social. Mestre em sociologia pela Universidade Federal de Pelotas. Doutorando em Sociologia na Universidade Federal de Pelotas

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

(UFPEL), A. T. do C. Etnografando um grupo religioso inclusivo: reflexões metodológicas e o ser afetado. Religare, [S. l.], v. 16, n. 2, p. p.461–493, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n2.47511. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/47511. Acesso em: 20 dez. 2024.