Narrativas e fábulas transferenciais no setting analítico
alusões cervantinas no Colóquio dos Cachorros
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2764-4251.2022.n1.65660Palavras-chave:
Miguel de Cervantes, Psicanálise, TransferênciaResumo
Envolver-se poeticamente e respeitar as capacidades literárias eram características de Sigmund Freud. Inveterado em suas cartas
endereçadas a amigos, que encontrara no percurso de sua vida, mostrou ensejo da construção de uma nova ciência psicológica,
posteriormente chamada de psicanálise. Estava demasiadamente presente a interlocução do novo saber e as produções literárias dos
escritores, que tomava como sábios. Nos atendimentos clínicos das histéricas – principal demanda da época – Freud percebeu uma
relação clínica a partir das narrativas e percepções das fantasias. Para esta relação chamou de transferência, o que vem a ser o
motor da análise. Na leitura feita de Miguel de Cervantes, O colóquio dos cachorros, apresenta-se como um esboço semelhante ao
vivido pelo analista. Neste sentido, o presente trabalho busca fazer a interface da literatura de Cervantes e o saber construído por Freud. Para tanto, será utilizado a literatura de Freud (1900, 1908, 1917) e Laplanche (1992 e 1993).
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