Entre a cinescrita e a literatura: a subjetividade e epifania em Agnès Varda e Clarice Lispector

Autores

  • Ana Karla Batista Farias
  • Adriano Charles da Silva Cruz

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n10.55767

Palavras-chave:

Subjetividade, Cinescrita, Literatura.

Resumo

O presente texto aborda a subjetividade nas narrativas da cineasta belgo-francesa Agnès Varda e da escritora brasileira Clarice Lispector que sob o viés de um novo olhar no cinema e literatura, alargaram os horizontes da experimentação, contando narrativas sob a perspectiva do olhar autoral e da escrita do eu. Dessa forma, pretende-se identificar as marcas de subjetividade presentes na cinescrita de varda e na literatura de Lispector investigando o diálogo entre o filme da cineasta, Cleo das 5 às 7 (1962) e o romance clariceano,  A paixão segundo G.H. Para tanto, utilizaremos como método uma revisão de literatura, que disserte sobre as narrativas de Varda e Lispector, bem como um recorte analítico e comparativo do filme e escrito Cleo das 5 a 7 e A Paixão Segundo G.H., a partir dos autores Teixeira (2015), Yakhni (2014), Sant’Anna (2013) e Chklovski (1999),  avaliando-se o grau de aproximação das duas artes e o diálogo entre as estilísticas que conectam ambas as autoras. 

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Publicado

2020-10-14

Edição

Seção

Artigos