Contornando o Estigma: uma análise dos estúdios de tatuagens em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.21714/2238-104X2014v4i1-16375Resumo
As pequenas empresas são vitais para a economia, contribuindo para o PIB e geração de empregos. Contudo, observa-se uma alta taxa de mortalidade nestes empreendimentos, revelando incipiências nos seus processos de gestão, que reproduzem, em menor escala, os modelos de grandes corporações industriais capitalistas dos países desenvolvidos. A abordagem da estratégia como prática social é mais adequada para compreender a dinâmica das pequenas empresas, pois considera as rotinas do negócio e admite que existem outras racionalidades interferindo nos seus processos. Neste artigo procurou-se compreender as estratégias de estúdios de tatuagens de Belo Horizonte, negócios com a particularidade do seu serviço ser considerado como estigma social. Foi realizado um estudo multicasos, baseado principalmente em entrevistas com tatuadores e tatuados, material que foi trabalhado por meio da análise do discurso. Os principais resultados revelam que as estratégias desse negócio estão atreladas a uma tentativa de ressignificação da tatuagem para que, com a modificação da imagem, de marginal para obra de arte, seja possível contornar o estigma social incutido nas marcações corporais e, assim, manter o negócio economicamente viável.Downloads
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Publicado
2014-05-24
Como Citar
da Silva, A. N., & Saraiva, L. A. S. (2014). Contornando o Estigma: uma análise dos estúdios de tatuagens em Belo Horizonte. Teoria E Prática Em Administração, 4(1), 123–155. https://doi.org/10.21714/2238-104X2014v4i1-16375
Edição
Seção
Artigos de Pesquisa (Research Papers)